ORGANIZADORES

Luís Afonso Montanha
Natural de Americana–SP, onde iniciou seus estudos musicais na Banda Municipal, posteriormente graduou-se no Bacharelado em Instrumento pela UNESP-SP. Fez especialização em Clarinete e Clarone no Conservatório de Rotterdam – Holanda, concluindo os cursos com a distinção de melhor aluno da Instituição no biênio 95/96. É Doutor em Práticas Interpretativas pela UNICAMP-SP desde 2006 e detentor de vários prêmios dentre os quais: Jovens Instrumentistas do Brasil (1987 e 1988); Jovens Solistas da Osesp (1988 e 1989); Jovens Solistas da Ospa (1988); Prêmio Eldorado de Música (1993 e 1995) e Prêmio Esso de Música (Holanda,1996). Foi clarinetista da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal de São Paulo (1992 a 2014); da Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo (1991 a 2001); Orquestra Sinfônica de Campinas (1987 a 1991), entre outras. Integra os grupos: Camerata Aberta (Prêmio APCA 2010 e Prêmio Bravo 2012); Opus Brasil Ensemble; Grupo Tetralogia; Grupo QuartaD; Grupo Sujeito a Guincho (Prêmio Sharp 1997); Duo Clarones (com o Prof. Henri Bok–Holanda) e o Quinteto Pierrot. Desde 1992, é Professor de Clarinete/Clarone e Música de Câmara no Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da USP, permanecendo na Chefia desse Departamento durante os últimos anos. Montanha é professor regularmente convidado para Congressos e Festivais, tendo também intensa atuação como solista e camerista, apresentando-se no Brasil, Europa e Estados Unidos, destacando importantes estreias e gravações do repertório do Séc. XX e XXI para clarineta e clarone.

Sergio Burgani
Iniciou seus estudos na Escola Municipal de Música de São Paulo, bacharelou-se na Faculdade Carlos Gomes, São Paulo-SP, e se aperfeiçoou com Guy Deplus, na França, e Francesco Belli, na Itália. Primeiro clarinetista na Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (OSESP) e professor do Instituto de Artes da UNESP, é presença constante em importantes Festivais de Música no Brasil. Destacou-se no Ciclo Brahms, ao lado de Antônio Meneses, Gilberto Tinetti, José Feghali, Paulo Ghori e do Quinteto de Cordas Bela Bartók, executando grande parte do repertório de câmara para clarinete, participando da gravação de mais de 20 álbuns de diversos artistas. Desde 1994, trabalha com Luis Afonso "Montanha", Luca Raele, Nivaldo Orsi e Edmilson Nery no Sujeito a Guincho, grupo de clarinetistas de vanguarda que interpreta música erudita, contemporânea, jazz, choro e MPB, em composições próprias e arranjos inovadores. O primeiro CD do grupo (gravadora Eldorado, 1995) recebeu o Prêmio Eldorado de Música, em 1995, e o Prêmio Sharp de Música, para melhor álbum de grupo instrumental, em 1996. Em 2001, lançaram seu segundo CD, Die Klarinetmaschine, pela YBMusicBrasil. Em 2008, associou-se ao Luthier Odivan de Santana, fundando a empresa Devon&Burgani, a qual desenvolve uma intensa pesquisa relacionada a madeiras brasileiras e a construção do instrumento. Com isso, a partir de 2011, Sergio Burgani vem utilizando suas próprias clarinetas em seus trabalhos.

Diogo Maia
É brasiliense. Desde 2011 é clarinetista/claronista da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal de São Paulo e atualmente integra o quinteto de clarinetes Sujeito a Guincho, o grupo instrumental Seis com Casca e o ensemble Baderna Moderna; juntamente com Daniel Oliveira forma o duo Clownrinetas, em que apresentam técnicas contemporâneas de uma maneira lúdica, ao unir performance musical e humor. Também atua como convidado em grupos como Orquestra Moderna, Percorso Ensemble e Camerata Aberta, tendo gravado CDs com os dois últimos. Na música popular tocou e gravou com Hermeto Pascoal, Leila Pinheiro, Mônica Salmaso, Cristina Buarque, Clarisse Assad, Marco Pereira, Ricardo Zohio, Arrigo Barnabé dentre outros. Em 2019, participa do projeto Jazz Rural, grupo com o qual lançará um Livro-CD sobre as Missões de Mário de Andrade no interior paulista. Frequentemente, grava trilhas para teatro, cinema e televisão, tendo participado de diversas novelas, séries e telefilmes. Em 2014 e 2015, novamente com Luís Afonso “Montanha” e Daniel Oliveira, idealizou e organizou o Simpósio para Clarinetistas, da ECA-USP, e o 1º Encontro Brasileiro de Claronistas, em Poços de Caldas-MG. Também em 2015, concluiu seu mestrado na ECA-USP, na área de criação musical, com o trabalho A Reelaboração e a relação com a obra musical: uma reflexão sobre fidelidade, criatividade e crítica na prática de reelaboração musical. Em 2003 venceu o concurso Jovens Intérpretes da Música Brasileira do CCSP, e foi por dois anos seguidos vencedor do Projeto Nascente da USP. Em 2005 participou do premiado CD Villa-Lobos em Paris; e com o grupo Seis com Casca lançou dois CDs: Plano Inclinado (2007) e Num dia, No outro (2011). Foi professor no Festival de Música de Prados e ministrou aulas de clarinete em duas edições do Festival Música nas Montanhas em Minas Gerais. Atualmente é professor de clarineta da Faculdade Cantareira, e ministra aulas na Academia de Música AMUSE, ambas em São Paulo. Diogo Maia é artista D’Addario Woodwinds.
www.diogomaiasantos.com.br
www.soundcloud.com/diogomaia-cl

Vinícius Fraga
Bacharel em Clarineta pela UFSM sob orientação de Guilherme Garbosa, com Mestrado e Doutorado em Clarineta pela UFBA, sob orientação de Pedro Robatto. Especialista em Clarineta sob orientação de François Benda (Lugano-Suiça). Atuação em bandas, orquestras, além de música de câmara e recitais solo. Professor de Clarineta da UFMT de 2013 a 2018. Atua desde 2018 como professor de Clarineta e Música de Câmara da UNICAMP.
Vinícius Fraga, se pudesse, usaria sempre bermuda e chinelos.